Dom José I
(1714 - 1777)
Era o terceiro filho do rei João V e sua esposa a rainha Maria Ana da Áustria.
O reinado de D. José I é sobretudo marcado pelas políticas do seu secretário de Estado, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, a economia e a sociedade portuguesa, transformando Portugal num país moderno.
A 1 de novembro de 1755, D. José I e a sua família sobrevivem à destruição do Paço Real no Terremoto de Lisboa por se encontrarem na altura a passear em Santa Maria de Belém. Depois desta data,
D. José I ganha uma fobia a edifícios de pedra e cal, vivendo o resto da sua vida num complexo luxuoso de tendas no Alto da Ajuda, em Lisboa.
Do seu reinado destaca-se o acontecimento de tentativa de regicídio que se deu a 3 de setembro de 1758 e o subsequente processo dos Távora.
Os Marqueses de Távora, o Duque de Aveiro e familiares próximos, acusados da sua organização, foram executados ou colocados na prisão.
Todo o reinado é caracterizado pela criação de instituições, especialmente no campo económico e educativo, no sentido de adaptar o País às grandes transformações que se tinham operado.
Funda-se a Real Junta do Comércio, o Erário Régio, a Real Mesa Censória; reforma-se o ensino superior, cria-se o ensino secundário (Colégio dos Nobres, Aula do Comércio) e o primário (mestres régios); reorganiza-se o exército.
Em matéria de política externa, José conservou a política de neutralidade adotada por seu pai.
De notar ainda, o corte de relações com a Santa Sé, que durou 10 anos.
az no Panteão dos Braganças, no mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.