Sobre
O Edifico da Corte situa-se na Rua e Calçada do Ferragial, localizadas junto à Cerca Fernandina, muralha mandada construir por D. Fernando em 1373 para dar conta da realidade e crescimento da população da época, dado que a anterior Cerca Moura já não a suportava no período pós-reconquista. Junto, mas à época fora da Muralha, daí o seu nome de origem latina (farrago inis) significando “campo onde se cultivam cereais ceifados verdes”.
Alguns séculos depois, a zona, outrora campo, foi o local de edificação do famoso Palácio Corte Real, um dos mais majestosos palácios de toda a história de Lisboa, totalmente destruído no terramoto e maremoto de 1755. Pertenceu inicialmente à família Corte Real, que o vendeu à Casa Real na época do infante D. Pedro, depois regente do Reino e, finalmente, rei D. Pedro II, que nele habitou até ser destronado o seu irmão, D. Afonso VI. Serviu, a partir de então, como residência do Infantado. Situava-se, convenientemente, nas traseiras do Paço da Ribeira, fazendo parte daquele complexo palaciano.
Ali ao lado, o Paço da Ribeira – situado no que é hoje o Terreiro do Paço, ou Praça do Comércio - foi um palácio real e residência oficial dos reis de Portugal durante cerca de dois séculos, sucedendo ao Paço da Alcáçova no Castelo de S. Jorge .
É nesta zona nobre da cidade, com forte influência da Casa Real, da Corte e seus Palácios, que, fruto de um profundo trabalho de reabilitação, é devolvido a Lisboa um prédio outrora abandonado e avançado estado de decadência , que, em memória dessa história, recebe o nome de Edifico da Corte.
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O Edifício da Corte é composto por 15 apartamentos de tipologias Loft, T1 e T2, com áreas de 50 a 128 m2, que recebem o nome de alguns Reis e Rainhas portugueses.
O Edificio da Corte, embora equipado segundo os melhores padrões de comodidade e modernidade, inspirou-se na história da Corte e dos Palácios Reais, para recriar apontamentos decorativos que remetem para outras épocas. As assinaturas e brasões dos Reis e Rainhas que dão nome aos apartamentos marcam presença em cada um deles. Os lustres que enriquecem os seus tectos, desde logo o imponente lustre do Hall – o lustre da Corte -, são recriações contemporâneas do fausto de outros tempos. Em ambos os casos, criações plásticas de artistas portugueses: atelier Catarina Portas e Cláudia Gama.